E daí?
Daí que é tudo muito louco e de repente você esta á beira de um ataque de nervos olhando pra uma pessoa medonha que segura a placa “well come to real world”.
Ali, estático naquela situação “dead line” você ouve gritos de desespero, horror e medo de ambos os lados.
Você tem a nítida sensação de estar em queda livre graças ao frio na barriga crônico e aos batimentos enlouquecidos do seu coração.
De um lado fisionomias conhecidas e já um tanto tediosas. Do outro expressões assustadoras e garras prontas pra te esmigalhar.
E você lá, feito um trouxa! Sem reação alguma.
Até que finalmente você cai pra um lado, geralmente o de lá, por escolha, desequilíbrio ou empurrão. E aí, meu querido, já era.
Tem gente que só percebe que caiu um tempo depois. Tem gente que tenta de qualquer maneira escapar. Outros até voltam, mas é praticamente impossível.
A questão é que no mundo real, my darling, seus pais não são autoridade máxima, você não é uma princesinha, seu namorado não é aquele cara tão apaixonado. Você não pode dormir mais 5 minutos, sua turma não está sempre reunida e seu próximo compromisso não é a próxima balada. Ao contrário.
Além disso, palavras como: conseqüências, responsabilidades, trabalho e saudade, vão pouco a pouco fazer parte do seu dicionário.
E tchau sessão da tarde, tomar sol durante a semana, horas no telefone com as amigas. E tchau dormir até meio dia, fazer esportes ás 10h da manhã e balada forte de quinta- feira.
E você ali, sem nem mesmo se reconhecer, sem compreender o que está acontecendo. Eis que, no meio da madrugada, você desperta. Fritando na cama das 3 ás 7 da manhã, e você descobre que insônia realmente existe! Assim como pensamentos monstruosos e aterradores.
Ao levantar-se, desacreditando da situação, você se olha no espelho e tem mais uma revelação: olheiras também são reais, mesmo sem noitada, assim como dor de cabeça, cansaço e mau humor – sem ressaca.
Chegando na cozinha você percebe um sorriso irritante no rosto de sua mãe, ignora. Pergunta onde tem ASS e recebe a resposta mais tenebrosa da sua vida: toma uma aspirina!
Como assim, aspirina é coisa de adulto. Meus pais, meus tios...EU????
E então você se lembra da pessoa medonha com a plaquinha, dos últimos acontecimentos, da noite passada e, juntando tudo, percebe: eu sou adulto.
Well come to real world, meu chapa. Não te ensinaram isso nos barzinhos da faculdade, né?
Ali, estático naquela situação “dead line” você ouve gritos de desespero, horror e medo de ambos os lados.
Você tem a nítida sensação de estar em queda livre graças ao frio na barriga crônico e aos batimentos enlouquecidos do seu coração.
De um lado fisionomias conhecidas e já um tanto tediosas. Do outro expressões assustadoras e garras prontas pra te esmigalhar.
E você lá, feito um trouxa! Sem reação alguma.
Até que finalmente você cai pra um lado, geralmente o de lá, por escolha, desequilíbrio ou empurrão. E aí, meu querido, já era.
Tem gente que só percebe que caiu um tempo depois. Tem gente que tenta de qualquer maneira escapar. Outros até voltam, mas é praticamente impossível.
A questão é que no mundo real, my darling, seus pais não são autoridade máxima, você não é uma princesinha, seu namorado não é aquele cara tão apaixonado. Você não pode dormir mais 5 minutos, sua turma não está sempre reunida e seu próximo compromisso não é a próxima balada. Ao contrário.
Além disso, palavras como: conseqüências, responsabilidades, trabalho e saudade, vão pouco a pouco fazer parte do seu dicionário.
E tchau sessão da tarde, tomar sol durante a semana, horas no telefone com as amigas. E tchau dormir até meio dia, fazer esportes ás 10h da manhã e balada forte de quinta- feira.
E você ali, sem nem mesmo se reconhecer, sem compreender o que está acontecendo. Eis que, no meio da madrugada, você desperta. Fritando na cama das 3 ás 7 da manhã, e você descobre que insônia realmente existe! Assim como pensamentos monstruosos e aterradores.
Ao levantar-se, desacreditando da situação, você se olha no espelho e tem mais uma revelação: olheiras também são reais, mesmo sem noitada, assim como dor de cabeça, cansaço e mau humor – sem ressaca.
Chegando na cozinha você percebe um sorriso irritante no rosto de sua mãe, ignora. Pergunta onde tem ASS e recebe a resposta mais tenebrosa da sua vida: toma uma aspirina!
Como assim, aspirina é coisa de adulto. Meus pais, meus tios...EU????
E então você se lembra da pessoa medonha com a plaquinha, dos últimos acontecimentos, da noite passada e, juntando tudo, percebe: eu sou adulto.
Well come to real world, meu chapa. Não te ensinaram isso nos barzinhos da faculdade, né?
1 Comments:
Qualé, Dona Paula? Vai posar de adolescente agora? hahaha eu sei tua verdadeira idade, meu!
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