Análises, Surtos e Etc

Vitrine do meu trabalho.

Wednesday, March 29, 2006

Eu vim pra confundir

Eu sou mesmo algo de muito estranho. Quando eu amo muito, eu amo tanto que odeio. Eu odeio, eu sinto ódio. Ódio, inveja, raiva, ciúmes, posse, saudade, desejo, necessidade...e isso me irrita.
Como é possível que eu goste com tanta coisa ruim? Também não sei, desconheço esta resposta e também a origem de toda fúria e agressividade que acompanham tão imenso sentimento.
Imenso e intenso em tudo que sou, que fui, que serei. Imensa e intensa em arte, em cor, em cheiro, em dor, em hipocrisia, egoísmo e tudo mais que tudo é.
Amor com dor, tesão com ódio, carinho com raiva, vontade com posse, desejo com amizade, gargalhadas e lágrimas.
Profunda solidão de barulhentos pensamentos que se revezam numa balbúrdia incessante que me alucina a mente e não me aquieta a alma. Puro delírio. Um surto.
A verdadeira delícia tão terrível que dá medo...e pânico do medo...e mais medo e mais pânico...e mais amor com ódio.
Escrevendo vou admitindo essa minha falta de princípios como um ser que jura ter fé sem querer ser fiel.
Não sei se sinto amor real. Nem mesmo confiança total. Duvido até das minhas dúvidas e só no tempo eu acredito, porque ele não deixa margens à duvidas.
Crise existencial sim, e muita. Tudo confuso. E nessa verdadeira transmutação interestelar de idéias e sensações, vou enlouquecendo nas letrinhas e com elas sim eu me deleito!
Nas palavras que vomito eu me derramo intensa, imensa, sem dó, sem pudor, sem piedade, sem verdade...sem nem ao menos querer ser compreendida, mas sim eternizada, adorada, admirada. Na esperança de ser lida.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Bonjour....

7:00 AM  
Anonymous Anonymous said...

Que meda de você, Paula! kkk

10:58 AM  

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