Crise
Fico eu aqui pensando nessa coisa de crise. Por que crise é, existe e todo mundo tem, passa e sabe bem mesmo que não dê nome aos bois.
Um momento complicado, uma situação difícil, um desafio que parece insuperável. Pronto, é suficiente para o sono mal dormido, o sonho- pesadelo, o mal humor do dia inteiro. Mulheres choram umas para as outras ou para elas mesmas em seus quartos escuros. Homens fecham-se em suas conchas, pálidos de desespero por não se reconhecerem.
O sexo frágil tem a bendita tpm de todo mês pra ensinar que tudo isso dói, mas passa. Os pobres heróis que não podem chorar, tentam sufocar seu próprio descontrole desviando a atenção, jogando a culpa, jogando bola.
A real é que, nem eles, nem elas, conseguem suportar a si mesmos nestas circunstâncias pois são no fundo apaixonados pelo brilho de seus olhos, pelo sons de seus sorrisos, pela graça de suas piadas.
E que Bom!!!! Afinal é isso que os faz dar a volta por cima e seguir com fé no espiral da vida. Melhor ainda seria se apenas nossas crises nos afetassem, mas não é assim.
A crise da amada desestabiliza o relacionamento. A crise do pai ou da mãe desarmoniza a casa, a de um irmão desentende a cumplicidade, a de um amigo desfalca a companhia e todas desequilibram a vida.
E doem no coração como se também fossem a nossa crise. Queremos soluciona- la, queremos abraça- la, queremos detoná-la. Mas não, devemos respeitá-la.
A pior sensação da crise é a solidão. Falta alguém que compreenda, sobram dúvidas. Falta alguém que ponha no colo e passe a mão na cabeça sem ficar perguntando, ou um silêncio confiante de quem já passou por isso. Falta um amor sensível que não se sinta culpado, que tenha paciência, que dê um abraço apertado.
Assim como falta da gente mesmo a tranqüilidade e confiança pra acreditar numa certeza: vai passar! E buscar entender as entrelinhas deste amontoado de estranhas sensações que, de fato, só vem pra ensinar. Falta a humildade, o auto- conhecimento. A oração. O otimismo.
Mas - e ás vezes mas é Mais – tem o doutor tempo, a respiração profunda, o desabafo aliviante, o banho quente, o consolo da vó (vó é ótima pra isso também).
As fugas do bem: a caminhada, o fim de semana, os amigos que insistem, o dia ensolarado, o beijo do namorado, um livro e outro, um filme que motiva, florais, terapia, homeopatia, pasalix, incenso, música, uma balada animada, um elogio no trampo...
E, de repente, você se pega sorrindo sozinho ao ver uma criança brincando. Esse é o segredo: no fundo, no fundo, mas lá no fundo mesmo, a gente morre de saudade da nossa criança e toda vez que ela se sente abandonada, faz de tudo pra chamar a atenção, chora, bate o pé e arma toda essa confusão só pra ninguém esquecer, que seja pra onde for, ela vai com você.
Passou...bem que a Vovó falou!!!
Um momento complicado, uma situação difícil, um desafio que parece insuperável. Pronto, é suficiente para o sono mal dormido, o sonho- pesadelo, o mal humor do dia inteiro. Mulheres choram umas para as outras ou para elas mesmas em seus quartos escuros. Homens fecham-se em suas conchas, pálidos de desespero por não se reconhecerem.
O sexo frágil tem a bendita tpm de todo mês pra ensinar que tudo isso dói, mas passa. Os pobres heróis que não podem chorar, tentam sufocar seu próprio descontrole desviando a atenção, jogando a culpa, jogando bola.
A real é que, nem eles, nem elas, conseguem suportar a si mesmos nestas circunstâncias pois são no fundo apaixonados pelo brilho de seus olhos, pelo sons de seus sorrisos, pela graça de suas piadas.
E que Bom!!!! Afinal é isso que os faz dar a volta por cima e seguir com fé no espiral da vida. Melhor ainda seria se apenas nossas crises nos afetassem, mas não é assim.
A crise da amada desestabiliza o relacionamento. A crise do pai ou da mãe desarmoniza a casa, a de um irmão desentende a cumplicidade, a de um amigo desfalca a companhia e todas desequilibram a vida.
E doem no coração como se também fossem a nossa crise. Queremos soluciona- la, queremos abraça- la, queremos detoná-la. Mas não, devemos respeitá-la.
A pior sensação da crise é a solidão. Falta alguém que compreenda, sobram dúvidas. Falta alguém que ponha no colo e passe a mão na cabeça sem ficar perguntando, ou um silêncio confiante de quem já passou por isso. Falta um amor sensível que não se sinta culpado, que tenha paciência, que dê um abraço apertado.
Assim como falta da gente mesmo a tranqüilidade e confiança pra acreditar numa certeza: vai passar! E buscar entender as entrelinhas deste amontoado de estranhas sensações que, de fato, só vem pra ensinar. Falta a humildade, o auto- conhecimento. A oração. O otimismo.
Mas - e ás vezes mas é Mais – tem o doutor tempo, a respiração profunda, o desabafo aliviante, o banho quente, o consolo da vó (vó é ótima pra isso também).
As fugas do bem: a caminhada, o fim de semana, os amigos que insistem, o dia ensolarado, o beijo do namorado, um livro e outro, um filme que motiva, florais, terapia, homeopatia, pasalix, incenso, música, uma balada animada, um elogio no trampo...
E, de repente, você se pega sorrindo sozinho ao ver uma criança brincando. Esse é o segredo: no fundo, no fundo, mas lá no fundo mesmo, a gente morre de saudade da nossa criança e toda vez que ela se sente abandonada, faz de tudo pra chamar a atenção, chora, bate o pé e arma toda essa confusão só pra ninguém esquecer, que seja pra onde for, ela vai com você.
Passou...bem que a Vovó falou!!!
1 Comments:
Hum, nas minhas crises eu não viro concha não...
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