Nem sempre onde há canção, há lógica
Quase nunca a vida faz sentido
O que digo, ás vezes, não é o que penso
Calo meu olhar no teu ouvido
Algo que sai de alguém
perde-se sem testemunha
Sem ser visto, não é
perde-se em alguma dimensão taciturna
Da cartola de cartolina
Sai o coelho do mágico
nos olhos da menina
nada além de luz e desepero
metáforas de flores eufóricas
saltam do meu imaginar
transborda minha voz escrita
e sigo incompreendida.
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